quinta-feira, dezembro 28, 2006


« O Cristianismo vive do que poderíamos chamar um fundamental optimismo metafísico ao mesmo tempo que de um realismo histórico. O primeiro funda-se na fé, na criação, no Deus que fez surgir toda a realidade, que declarou muito bom tudo quanto tinha feito e que constituiu o homem senhor de tudo o resto e responsável de si, imagem do seu próprio ser, e com capacidade de chegar a ser semelhante a Ele, com uma semelhança que será fruto de uma liberdade acreditada no tempo. No princípio estão a vida, a liberdade e a história aberta. No princípio estão a palavra criadora de Deus, a acção animadora e sustentadora do espírito sobre a face informe do mundo. No princípio não está a morte, nem o pecado, nem a confusão da liberdade na incomunicação dos homens entre si *.

O. Qonzález de Cardedal


«O homem só existe como pessoa, e, por isso, não em elevada distância, fechada solidão ou afrontamento indiferente, mas em abertura e relação.
O que diferencia as coisas das pessoas é que aquelas são e estão condenadas à autonomia, quer dizer, à incomunicação e solidão, enquanto as pessoas estão destinadas à relação, à existência interdependente, a uma liberdade que não nasce face ou contra o próximo, mas da aceitação, oferta e acolhimento do outro, igualmente livre e soberano »

O. Qonzález de Cardedal




Jesus

Era uma história de amor …
(Portanto uma história de dor!
De sofrimento e de gemidos!
De silêncio e de esquecimento!
E de procura e de perda
De imolação e de perdão,
De agonia e de morte!)
Era uma história de amor.

J. A. Carmenes

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