quarta-feira, junho 04, 2008



« De facto, nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos. Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos » (Rom 14, 7-9).
Padre Francisco António Rosado Belo
Nascimento: 19. Abril. 1929
Ordenação de Presbítero: 13. Julho. 1958
Partida para o Pai: 4. Junho. 2008
Para pensar a morte:
« A eventualidade da morte está integrada na minha vida; olhar a morte de frente e aceitá-la como parte integrante da vida faz-nos alargar a própria vida. Ao contrário, sacrificar à morte um pedaço pequeno que seja de vida, por medo da morte ou recusa em aceitá-la, é igual a não guardar senão um pobre bocado de vida mutilada ».
Etty Hillesum
« Se os mortos não se vêem mais é talvez porque eles encontraram uma maravilha muito maior do que toda a sua vida passada »
Christian Bobin
Para rezar:
Deus eterno e omnipotente, que estabelecestes o termo da vida presente para abrir as portas da eternidade, humildemente Vos suplicamos que, pela vossa benihna misericórdia, mandeis escrever o nome do vosso servo Francsico Rosado Belo, Sacerdote, no livro da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo. Amen.

terça-feira, junho 03, 2008




“Não há nada mais prático
do que encontrar Deus;
ou seja, apaixonar-se por Ele
de um modo absoluto, até ao fim.

Aquilo pelo qual estás apaixonado
agarra a tua imaginação
e acaba por
ir deixando a sua marca em tudo.
Determinará

o que te faz sair da cama cada manhã,
o que fazes com as tuas tardes,
como passas os teus fins-de-semana,
o que lês,o que conheces,
o que te faz sentir o coração desfeito,
e o que te faz transbordar de alegria e gratidão.

Apaixona-te!
Permanece no amor!Tudo passará a ser diferente”.


Pedro Arrupe, sj (1907-1991)
Uma vida feliz para Cristo
como "Padre" na Igreja
Daniel Santos Almeida
Ordenação de Padre
6. Julho. 2008
Sé de Castelo Branco
17h00
Vamos rezar pelo Daniel
e por todos os Padres
[Senhor Jesus ...]
Uma vida feliz para Cristo
como "Padre" na Igreja
Daniel Santos Almeida
Ordenação de Padre
6. Julho. 2008
Sé de Castelo Branco
16h00
Vamos rezar pelo Daniel
e por todos os Padres
«Senhor Jesus, Tu escolhestes os teus sacerdotes de entre nós e os mandaste a proclamar a tua Palavra e agir em teu nome. Por tão grande dom para a tua Igreja nós te louvamos e agradecemos. Nós te pedimos que os enchas com o fogo do teu amor, de modo que o seu ministério possa revelar a tua presença na Igreja. Uma vez que eles são vasos de barro, nós pedimos que o teu poder resplandeça através da sua fraqueza. Nas suas aflições não permitais ques ejam esmagados, nas suas dúvidas não permitais que desesperem, nas tentações não permitais que sejam destruídos, nas perseguições não permitais que sejam abandonados. Inspira-os através da oração a viver cada dia o mistério da tua morte e ressurreição. Nos tempos de fraqueza manda sobre eles o teu Espírito e ajuda-os a louvar o Pai e a rezar pelos pecadores. Pelo mesmo Espírito Santo põe as tuas Palavras nas suas bocas e o teu amor nos seus corações para levarem a Boa Nova aos pobres e a cura aos corações despedaçados. E possa o dom de Maria, tua Mãe, ao discípulo que amavas ser o teu dom da tua Mãe a cada sacerdote. Concede que aquela que te formou à sua imagem humana os possa formar à tua imagem divina pelo poder do teu Espírito, para glória de Deus Pai. Amen

Encontro de 14 e 15 de Junho em Alcains
Inscreve-te:
- 917 097 173

“Jesus está cá e chama-te”

Encontro de admissão
ao Pré-Seminário e Seminário Diocesanos

14 e 15 de Junho 2008
no Seminário de S. José
- Alcains -

Se tens 14 anos ou mais,
inscreve-te para o 917 097 173,
ou através de provocacao@gmail.com

Um encontro de reflexão, convívio,
oração e discernimento
porque Jesus chama ao serviço
na sua Igreja e é necessário reconhecê-l’O
para ir aonde nos quer levar

domingo, junho 01, 2008


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,repetindo todos os dias o mesmo trajecto,quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor,ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o branco,e os pontos sobre os is em detrimento de um redemoinho de emoções,justamente as que resgatam o brilho nos olhos,sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorteou da chuva que cai incessante.Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves,recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maiorque o simples fato de respirar.Somente a perseverança fará com que conquistemosum estágio esplêndido de Felicidade."(Pablo Neruda)

Os Presbíteros na vida da Igreja – III


4. Características do ministério

4.1. Ao serviço de todos, alguns são ministros
No NT há, portanto, um conjunto de relações extremamente ricas entre todos os baptizados. E, no meio desses baptizados, existe um que exerce um ministério.
Trata-se de fazer crescer a ekklesia, a assembleia dos cristãos. A relação dos primeiros cristãos é uma relação feita de um serviço mútuo entre todos os membros da comunidae manifestando uma total dependência de todos, apenas em relação ao senhor Jesus.

Surge assim uma grande diversidade de ministérios e de serviços necessários às comunidades ( à sua vida). Estas figuras (ministérios) dependem do contexto local e da ligação ao fundador de cada Igreja.

4.2. Que unidade existe entre todos estes ministérios?
Podemos estabelecer uma certa síntese da acção destes ministros a partir das relações que eles estabelecem. Estão ao serviço de quem ?
Podemos dizer que aqueles que desempenham um ministério na Comunidade estão ao serviço de três relações essenciais:
- com os não cristãos (...)
- com as outras igrejas (...)
- no interior de cada comunidade (...)

4.3. Como são escolhidos os ministros?
A investidura dos ministros não obedece também a regras uniformes. Reina uma grande diversidade neste domínio. Os ministros eram escolhidos do meio da Comunidade. Os Apóstolos têm. contudo, um importante papel na medida em que a sua autoridade lhes vem de Cristo.
Além disso há a própria Comunidade. E, não podemos esquecer, o Espírito Santo.
Pouco a pouco, na forma, o gesto da imposição das mãos e invocação do espírito santo foi-se tornando o gesto público da designação para determinado ministério. Para desempenhar um ministério eram precisas (1º) a competência que vinha de Deus e (2º) o reconhecimento dos irmãos.

4.4. Um ministério principal colegial
Encontramos no NT em todos os períodos um conjunto de minsitros que que constitui um ministério principal ( é um ministério colegial e diversificado). Não se trata de um super-ministro, mas sim de um grupo de ministros que assegura uma responsabilidade de conjunto na Igreja.

Quem é este ministério colegial ?
Os responsáveis das Igrejas (1-apóstolos; apóstolos-profetas-doutores; bispos e diáconos; bispos e presbíteros.
Fundamentalmente é um ministério ao serviço da unidade de todos os outros ministérios. É ele que ordena todos os outros minsitérios.

4.5. As sua principias funções:
- serviço da Palavra de Deus (actores da evangelização)
- serviço de comunhão fraterna (presidem á oração comum e à fracção do pão);
- serviço da caridade (diaconia)
E aqui temos já as funções dos bispos, presbíteros e diáconos.

5. Algumas conclusões provisórias do que afirmámos até aqui:

a. Uma igualdade profunda liga de maneira solidária todos os cristãos. Todos receberam o mesmo Espírito que se exprime, contudo, em dons e serviços diferentes. Mas é o mesmo e único Espírito.

b. Toda a Comunidade no NT se encontra “numa situação de serviço”. Não pelos seus próprios objectivos mas por serviço a Cristo e aos homens. Esta dimensão ministerial é constitutiva da Comunidade no seu conjunto.

c. A Comunidade prolonga assim a acção de Deus no mundo. Uma acção que teve lugar de maneira especial em Jesus Cristo e na “fundação” da Igreja pelos Apóstolos. Deus continua a reunir o seu Povo pela sua Palavra.

d. Os ministros, nestas Comunidades, não são apenas garantia da continuidade do passado mas sim garantia da actualidade da fé. A sua presença é constitutiva da Igreja.